"Não gosto sequer de lembrar que fiz isso. Na verdade, não queria prejudicar a pessoa, apenas corrigi-la, mas ficou meio que desconfiando que fosse eu e tal. Nossa relação nunca mais foi a mesma e não consigo olhar para ela sem que lembre da maldita carta".
"Não vale a pena. Se fosse hoje, chegaria na pessoa e conversaria sobre os assuntos que incomodam ou deixaria para lá... jamais anonimamente"
Quero aproveitar novamente esse espaço democrático para propor uma reflexão acerca de certos expedientes anônimos que têm sido veiculados no âmbito interno e externo à nossa instituição. Inicialmente, quando passo a conhecer a opinião de alguns anônimos, busco compreender o porquê de tanta mágoa, tamanha desilusão e desmedida ofensividade.
Será que é justo que busquemos estabelecer uma instituição mais justa com gestos ferozes, difamantes, caluniosos e irônicos, alguns deles ferindo até a integridade e a dignidade das famílias dos que se tornam alvo dos açodados comentários? Será que é assim que conquistaremos o progresso e união tão comentados nos próprios textos?
Não é de hoje que venho exortando a tropa a entender a sua Polícia Militar dentro de uma unidade federativa que se chama estado da Bahia, o qual, por sua vez, tem as suas possibilidades e limitações pautadas em uma história, que, por sinal, é indiscutivelmente diferente de outros países ou entes federativos nos aspectos sócio, político e econômico. Também não é de hoje que venho conclamando os meus companheiros a entenderem o quanto é difícil atender, de uma só vez e em curto espaço de tempo, a todas as necessidades individuais, pois hão de compreender que a Polícia Militar da Bahia é uma organização muito complexa e muitas são as situações a serem trabalhadas.
Mas de uma coisa eu tenho absoluta certeza e não faço qualquer tipo de reserva. Qualquer organização só poderá fortalecer-se verdadeiramente com unidade, respeito mútuo, lealdade, profissionalismo, compreensão e, sobretudo, indispensável dedicação de todos os seus integrantes. No calor de qualquer discussão em torno do engrandecimento da PMBA, sempre restará evidente a primeira e mais grandiosa certeza: Só encontraremos salvação na ética, na moral e nos bons costumes.
Contudo, antes de iniciarmos qualquer tipo de abordagem, devemos sempre nos perguntar: o que cada um de nós está fazendo para que a Polícia Militar seja a instituição que queremos e defendemos? Antes de julgarmos a instituição e os seus servidores, será que estamos fazendo um julgamento pessoal?
Não adianta ficarmos esperando que as conquistas e progressos caiam do céu sem que nos envolvamos e nos comprometamos com esse sistema democrático de defesa social que voluntariamente pertencemos e juramos defendê-lo. Não adianta mais o desencanto exacerbado e as lamúrias contraditórias, as quais, muitas das vezes, traduzem-se como pretexto para não fazer nada diante das grandes dificuldades dos ofícios da segurança pública. Então, de certa forma, o mais fácil para alguns pouquíssimos é atacar vorazmente a instituição e os seus integrantes, sem apresentar idéias concretas ou sequer ajudar na construção de soluções para os problemas surgidos.
Assim sendo, eu vejo uma instituição forte no somatório das atitudes de cada um dos seus integrantes. Cada ação eficiente e comprometida no policiamento ostensivo, cada incêndio debelado com coragem, cada ser humano libertado da opressão e da violência, cada zelo nos assuntos administrativos, educacionais ou correcionais, cada atuação em defesa do meio ambiente, cada gesto de dedicação para com os interesses da sociedade baiana, enfim, cada exposição publica dos nossos milhares de integrantes sempre representarão, no conjunto, a verdadeira instituição que nós queremos.
Por fim, o anonimato só é "justificável", quando visa a preservar a identidade de pessoas que prestam relevantes serviços à sociedade ao denunciarem, de forma responsável, indicando pistas exatas e provas que apóiem uma apuração formal e condizente com os ditames da lei, atitudes ilícitas e impróprias de quem quer que seja. Mas quando esse anonimato é utilizado para satisfazer a sanha dos invejosos e incapazes de se comprometerem exemplarmente com uma realidade melhor e mais justa para todo o grupo, melhor seria que os autores de tais equívocos fossem enxugar as suas lágrimas de ódio fora dos muros da nossa instituição, até porque penso que tais indivíduos, no intimo, desejam efetivar esse gesto de nobreza, mas lhes falta a coragem e aí partem para denegrir o nome da respeitável Corporação.
Portanto, repito! Só encontraremos salvação na ética, na moral e nos bons costumes.
Muito obrigado!
Nilton Régis Mascarenhas
Comandante Geral
É assim que se fala Comandante. Postura firme. A nossa Instituição é militar. Liberdade não é sinônimo de libertinagem. Hoje em dia Comandante, qualquer um, através do anônimato e por meio de mensagem eletrônica ou telefonema, denigre a imagem de policias e da própria Corporação. Triste é saber que isso parte geralmente de gente de dentro dos nossos muros.
ResponderExcluirBom, em relação ao anonimato, digo que muitos indivíduos que aqui postaram, não sabem a forma correta de postar o nome junto com a mensagem, fica dando erro. Não tenho medo de expor a realidade nua e crua (falta de compromisso para com a Segurança Pública). Todos os excedentes habilitados no concurso atual, são capazes, Sr. Comandante-Geral, e se esforçaram bastante, fique sabendo disso! Acredito que vários Oficiais que fazem parte da corporação há muitos anos, não teriam conhecimento suficiente para desenvolver a prova objetiva do concurso da Polícia Militar da Bahia 2008. Acho um absurdo tamanha exigência para o cargo de soldado, o conteúdo programático estava mais complexo de que alguns concursos da Polícia Civil de outros estados. O método utilizado nas etapas do concurso, foi falho, muito falho! A verdade é tanta, que até agora, não conseguiram finalizar tal certame, ainda estão pelejando para preencher as poucas vagas que foram ofertadas no edital. É incrível, o fato de saber que você está dentro de o dobro da quantidade de vagas e, infelizmente, agora ter de esquecer que fez a prova do concurso, pois está praticamente fora. É cruel saber que todos os estados convocam, no mínimo, o dobro de candidatos para participar das outras etapas que têm caráter eliminatório e, a Bahia, rs... Sr. Comandante-Geral, pouparei as palavras por questão de respeito, mas a vontade que tenho é de desabafar, usando palavras pejorativas em voz alta.
ResponderExcluirPara pôr em prática as qualidades que o senhor menciona no texto acima, é necessário que haja uma ordem, e essa ordem só será estabelecida quando um líder aparecer para responder as indagações dos cidadãos que fizeram a prova do concurso público da PMBA 2008 e estão habilitados. Deixe-me dar uma sugestão, crie um tópico para falar sobre as 1.600 vagas que estão autorizadas para 2010. Será que o senhor não notou que esse alvoroço todo, foi alimentado por falta de informação acerca dessas vagas que foram autorizadas e o senhor não nos diz nada sobre elas.
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Pois, bem, nobre Servidor Público, se o senhor acha que a Polícia Militar da Bahia, não precisa de mais homens para compor o quadro efetivo da corporação, explique-nos o motivo.
O estado da Bahia é o mais rico do Nordeste e um dos maiores do Brasil, os governantes têm a obrigação de investir e dar maior atenção às três áreas que mais precisam de apoio (Segurança Pública, Saúde Pública e Educação Pública). A verdade é que os cidadãos vivem no mais completo caos, nas mãos dos administradores das áreas supracitadas.
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Sr. Comandante, nós não estamos chorando desnecessariamente, trata-se de um sonho, e muitos ultrapassaram o seu limite, pois alguns não tinham o costume de estudar e, no concurso da PMBA, se dedicaram ao ponto de conseguir ficar na qualidade de habilitado, alimentando a esperança de ser convocado, pois o indivíduo em sua mais completa sanidade, sabe que qualquer concurso de Polícia Militar, convocam, no mínimo, o dobro da quantidade de vagas estabelecidas no edital, para participar das etapas subsequentes.
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Obs.: A mensagem segue anonima no início, pois eu não sei enviar a mensagem com o nome junto, fica dando erro.
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Mas o meu nome é Marcos da Região 2 (Juazeiro).
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Bom trabalho para quem já conquistou a sua honrada vaga na PMBA!
Concordo com a explanação porém vejo o anonimato um caminho para se iniciar um combate efetivo aos descaminhos internos tão comuns na instituição há tempos, seria um combate evetivo a doença da autoridade= AUTORITARISMO, utilizado como serceamento de direitos e meio de opressão de subordinados. Concordo também quando diz que uma denúncia anonima fundamentada em indicios palpaveis é uma forma de ajudar na melhoria da imagem da coorporação e um beneficio a sociedade e não atinge aos que trabalham corretamente. A instituição está melhorando no seu ambiente interno e externo, porém essa mudança só será sentida de forma contundente quando ela mesma conseguir coibir tais abusos, que por medo, força dos hábitos e falta de confiança na justiça interna e externa se refugiam ainda mesmo que timidamente no anonimato.
ResponderExcluirsábias palavras Comandante!
ResponderExcluircomadante com todo o respeitos o senhor precisa fazer reciclagem do seus homens tem muitos policiaes corupitos inclusive tal policiaes me pedindo dinheiro para me liberar de abordagem tal policia dizendo si eu nau der dinheiro colocaria flagrantes em minha posse vamos olhar isso senhor comadante
ResponderExcluirComandante,
ResponderExcluirVenho respeitosamente utilizar deste espaço, a priori para parabenizá-lo por mais esta modernização nos modos de comunicação da corporação. Agradecer a Deus pela sua boa recuperação, depois trazer-lhe a real situação. Comandante, Durante os oitenta e cinco anos de vitoriosa existência da nossa corporação, eu nunca havia testemunhado um equívoco tão grande cometido pela nossa respeitável PGE.
Pois quando foi que a corporação utilizou os critérios acesso ao posto de 1º Tenente, senão nas convocações para os mais antigos, que entendemos como critério de antiguidade, os quais respeitamos e concordamos plenamente e o outro critério seria o de merecimento, que por analogia, ferramenta muito conhecida no ramo do Direito, transforma-se em mérito intelectual.
Em nenhum momento, durante seus 185 anos, a corporação utilizou de critérios de merecimento e antiguidade após a conclusão dos cursos, uma vez que isso é medido pelas notas dos candidatos, que chamamos de desempenho e interpretamos como antiguidade, portanto não existe promoção por merecimento após a conclusão dos cursos na nossa briosa PM para o primeiro posto, após isso, é natural. Creio que neste caso o nosso Cáp Paulo César, que é além de operador do Direito, é também PM e neste caso tem know how suficiente para analisar e dar uma visão mais coerente da situação.
Comandante, nós os remanescentes dos companheiros já convocados, sabemos que podemos confiar no teu senso de justiça e que certamente, o Senhor não descansará enquanto não fizer a justa correção deste equívoco ora cometido. Meu nome é Ranulfo Gomes Pereira Júnior, Sou Sub Ten PM. Creio que assim eu e meus companheiros teremos recompensados muitos anos de dedicação e cuidado com a nossa corporação.
Art. 6º - Os dispositivos da Lei nº 7.990 , de 27 de dezembro de 2001, abaixo indicados, passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 127 - .............................................................................................
VII - para a graduação de Subtenente PM ?" uma por antiguidade e três por merecimento;
VIII - para a graduação de 1º Sargento PM ?" uma por antiguidade e duas por merecimento;
IX - para a graduação de Cabo PM ?" uma por antiguidade e uma por merecimento;
X - para a graduação de Soldado 1ª Cl PM ?" somente pelo critério de antiguidade.
§ 1º - Quando o policial militar concorrer à promoção por ambos os critérios, o preenchimento da vaga de antiguidade poderá ser feito pelo critério de merecimento, sem prejuízo do cômputo das futuras quotas de merecimento.
§ 2º - Para o posto de 1º Tenente do QOAPM e QOABM, a proporcionalidade de preenchimento das vagas é de uma por antiguidade e duas por merecimento.?
Sr. Comandante, não postei muitas vezes no blog, apesar de achar uma excelente iniciativa. Porém, não creio que tenhamos a maturidade institucional (na sua gestão superior), para assimilar e entender postagens críticas ao estabilishment; quando nos insurgimos contra as iniquidades diárias da PMBA, somos estigmatizados, como problemáticos, "não quer nada", etc. A atuação exigida do policial militar, como sempre (tenho 22 anos de serviço), é de altruísmo, abnegação, espírito corporativo, etc. Temos que estar a disposição dos nossos comandantes diuturnamente, sem direito a ponderar nossas necessidades como seres humanos, chefes de família, gente, enfim. A recíproca não é verdadeira: péssima remuneração (a exceção dos coronéis e oficiais superiores com cargo comissionado), condições de trabalho indignas (sedes de CIPM são um lixo), estagnação na carreira, nenhuma perspectiva de crescimento, governo que maltrata a instituição, etc. Estou cansado dessa conversa de termos que fazer o máximo possível, mesmo com todas as dificuldades. Até quando? Vamos continuar posando de superiores a tudo para os governos? Temos que nos contentar com a indiferença da área sistêmica? Nossos coronéis, hoje, não defendem a PMBA, apenas exigem o sacrifício pessoal dos policiais para suplantar as eternas e enormes carências. Nas reuniões, parecem escritores de livros de auto-ajuda: se superem.... o que vcs estão fazendo pra melhorar?... Sempre o discurso de transferência de responsabilidade. Só não me façam perder meu DAS. Chega!!!
ResponderExcluirSr. Comandante,
ResponderExcluirAté quando a PMBA vai se sujeitar a exposição dos seus profissionais a apurações no âmbito da Polícia Civil, quando acusados de CRIMES MILITARES? O Dr. Luiz Augusto externou sua posição veemente contra este abuso e essa omissão da corporação. Ele se referiu especificamente ao caso do Ten Fagner, porém agora, no caso da diligência da Pero Vaz, o mesmo ocorreu. Isso é ILEGAL!!!! A CF/88, o CPM e o CPPM estão sendo desrespeitados. Mais, a PMBA está sendo submetida ao ridículo. Cumpra-se a lei!!!! Apuração de crimes militares é, obrigatoriamente, via IPM. Se for doloso contra a vida, o PROCESSO, reforçando, O PROCESSO, será desaforado para o Tribunal do Juri. A PMBA tem que assumir a sua incumbência como autoridade de polícia judiciária MILITAR.
Orgulho do Comando Geral na pessoa do Sr. Nilton Régis Mascarenhas!
ResponderExcluirPrometo me esforçar Senhor, pra chegar o mais próximo possível da vossa ética, porque Deus sabe o que faz e não há acasos!
O Senhor está aí por que Deus o permitiu que assim fosse. Que eu seja digno também de um dia merecer não esta, mas qualquer promoção.
Assim Seja!
Sr. Comandante ao saber, deste canal de comunicação direta com V.sª, fiquei tão entusiasmado. Porém, após a minha leitura sobre o texto,me sentir frustrado. Devemos convir que no jogo democrático nem sempre somos pedra as vezes somos vidraça e a PMBA quase sempre é a vidraça da sociedade. Formentar o pensamento dentro da instituição é salutar, nos cometários devemos depurar o que é uma denuncia real ou pura maledicência. Creio que muitos se utilizam deste canal de comunicação, muitas vezes, para dar ciência de fatos que talvez por questões de sobrecarga de trabalho, V.sª não tenha conhecimento. É discutindo nossas falhas e vícios que faremos uma PMBA melhor para nós e a sociedade a qual nós fazemos parte. Enquanto a questão do anonimato é obvio que as pessoas do público interno ou externo se resguardam de repressálias de quem detêm o poder mesmo que seja intra-muros.É sabido que uma parte da PMBA ainda pensa que seus subordinados só são meramente executores de ordens e esquecem que estes são pessoas que através do estudo estão evoluindo: fazendo suas falculdades, prós, mestrados etc... são seres pensantes. E que por engessamento nas carreiras vamos perde-los para outas organizações que oferecem melhores pespectivas de trabalho, Sr. Comandante peço que não feche este importante canal de contato, ele é muito importante para todos nós.
ResponderExcluirComandante,
ResponderExcluirMuito louvável este espaço democrático aberto na gestão do senhor, só quem não tem receio das críticas se expõe desta maneira. Parabenizo e solicito ao senhor verificar a possibilidade de abrir também no segundo semestre o CESP, haja vista a demanda ter sido muito grande neste semestre.
Se tivermos mil postagens em "anonimato" falando de insatisfação, o Sr. verá que teremos mil insatifeitos. Sr. Comandante, no dia que nossos Comandantes, Chefes e Diretores, deixarem de ser Governo e passarem a ser Estado, pode ter certeza que falaremos uma só lingua. A subserviência assola a oficialidade, se estendendo para nossos praças, fazendo com que decisões políticas e suas implicações sejam mais impotantes que as decisões de um verdadeiro aplicador da Lei. Hoje qualquer deputado, prefeito ou vereador, manda e desmanda na nossa Corporação. Essa famigerada busca pelo cargo comissionado, faz com que o inimigo esteja do nosso lado. Somos tão perversos conosco, que na Polícia Civil, eles utilizam o sistema para que amanhã esse próprio sistema não se volte contra eles. Os delegados fazem rodízio de dois anos em cada cargo até alcançar o de maior símbolo, para não depender do sistema. Aqui, nós expurgamos o nosso companheiro e tomamos conta de uma vaga no cargo para demonstração de "prestígio", mesmo já tendo estabilidade. O que nos falta Sr. Comandante é respeito próprio e dignidade! PEC 300, Já!!!!
ResponderExcluirContinuo anônimo...
SOBRE A ESTRATÉGIA “POLÍCIA COMUNITÁRIA”
ResponderExcluirO VERDADEIRO PAPEL DA POLÍCIA É A PREVENÇÃO OU O CONTROLE DA CRIMINALIDADE?
A polícia é de suma importância para a paz urbana, haja vista que sua presença inibe o crime e oferece a sensação de segurança. Sua eficácia, no entanto, não ultrapassa os limites do controle momentâneo da criminalidade. A ostensividade da militar e a investigação de crimes em andamento, ou praticados, incumbida à civil, constituem ações que passam longe de ser um mecanismo efetivo para a prevenção da violência e criminalidade.
Aos bravos da nossa centenária milícia, há a determinação constitucional do policiamento ostensivo e preservação da ordem pública, ou seja, controle. Não é só essa restrição na Carta Máxima brasileira que limita a ação militar contra a criminalidade, e sim a impossibilidade de combater os chamados MOTIVADORES DAS AÇÕES VIOLENTAS (Precariedade dos serviços públicos e condições de vida, falta de oportunidade de emprego e lazer, má distribuição de renda e as restritas oportunidades de mobilidade social). Essas são as raízes da violência urbana. Esses motivadores são a causa inegável da criminalidade, a curto, médio e longo prazo. Não existem meios de a Polícia Militar os sanar. Isso é um papel do governo.
Em se tratando da Polícia Civil, essa, definitivamente, não será a protagonista da prevenção da violência e criminalidade. A ela, polícia judiciária, nem é lógico e prudente desviar o objetivo principal, o da elucidação e apuração das infrações penais. Além disso - em meio à banalização geral do crime, principalmente do tráfico de drogas, e à decadência do sistema carcerário brasileiro – a investigação e a aplicação da lei, com toda sua ampla e extensa “plenitude da defesa”, pode deixar de ser um inibidor de crimes e vir a ser uma piada (assim como já é, para os políticos).
Houve, porém, na capital colombiana (Bogotá), entre 1995 e 2003, uma experiência bem sucedida de prevenção da violência. O então secretário de segurança, Hugo Acero, conseguiu diminuir em 70% a taxa de homicídios. Isso se deu somente por investimentos nos aparelhos repressivos (polícias), iniciativas de desenvolvimento social e a fixação da lei seca (horário para os bares fecharem as portas). Por que será que esse fato não é exposto na mídia brasileira? Nosso rico país não tem recursos para investir nas polícias e na questão social? Creio que tem. É só descalçar os pés que o dinheiro cai das meias.
Há, por fim, com a “Polícia Comunitária”, mais uma tentativa muitíssimo louvável de se prevenir o crime, sem envolver as obrigações estatais em tal assunto, é claro. Com ela, transfere-se a responsabilidade da administração pública, de conter a expansão do crime, para homens e mulheres mal pagos, muitas vezes, moradores de favelas, freqüentemente abandonados pelo Estado em questões judiciárias: os policiais. Nessa inconstitucional medida paliativa, há a determinação de estabelecer amizade entre comunidade e polícia, para que a primeira forneça informações à segunda. Daí, venho com a pergunta que não quer calar: mesmo munido com toda informação prestada pelo transeunte, como poderá o policial sanar os problemas sociais que impulsionam o crime? É uma pena ter de esperar o caos se estabelecer para concluir que esse é mais um modelo de policiamento falho, e que a melhor forma de os políticos evitarem o crime é não o praticando.
O controle é obrigação da Polícia, certo, mas erradicar a pobreza, marginalização e reduzir as desigualdades sociais são “objetivos fundamentais” do Estado. Tá na lei. É assim que tem de ser. Mas, quando será?
até hoje espero para ser CABO. e ai Coronel, kd a tau lei? como posso trabalhar sem insentivo(baixos salarios, travamento total da umilde carreira,sem armas,sem viatura,sem farda nem banheiro minha CIPM tem) a minha vontade é retirar essa mascara e mostra a verdade para a População.
ResponderExcluirass: SD DE DEUS.
Excelentissimo Sr. Comandante Geral da Policia Militar da Bahia entedemos completamente sua explanação, entretanto quero esclarecer que buscamos sim uma corporação melhor, mais forte e respeitada. Buscanmos nas unidades participarmos mais no sentido de crescermos, contudo na grande maioria das vezes recebemos sempre a mesma resposta CUMPRA-SE, ou nos dizem compreendemos suas indagações, mas também cumprimos ORDENS e ORDENS SÁO PARA SEREM CUMPRIDAS. Sempre ouvimos dizer que não temos como resolver todos os problemas em curto espaço de tempo, esse bordão já virou uma praxe, contudo nós executores continuamos convivendo:
ResponderExcluir1 ) Sem um plano de carreira decente e que realmente faça criar expectativa de valorização profissional. Como sugestão:
INICIANDO NA GRADUAÇÃO
- De Soldado para Cabo: 07 anos
- De Cabo para Sargento: 05 anos
- De Sargento para Sub-Tenente: 05 anos
- De Sub-Tenente para Tenente: 05 anos
- De Tenente para Capitão: 05 anos
INICIANDO NO POSTO
- De Tenente para Capitão: 07 anos
- De Capitão para Major: 07 anos
- De Major para Tenente Coronel: 07 anos
- De Tenente Coronel para Coronel: 07 anos
Obs: Obedecendo critérios formulados. Promoção cumprindo prazo, acabando com o tal de Interticio.
2 ) Unidades Policiais sem condições de executar o básico do Policiamento ( Falta Equipamento de Proteção Individual, Falta Viatura, Falta Combustivel, Falta Planejamento Operacional condizente com nossa realidade, etc...
OBS: A tônica da Policia Comunitária, são reuniões constantes com a sociedade, com vistas a identificar os problemas da comunidades e buscar a solução dos mesmos buscando a cada orgão adotar as medidas necessárias. Então porque não adotarmos tal postura no ambito interno, com vistas a se buscar uma atuação policial mais eficiente e condizente com a realidade, onde haja a participação de todos os envolvidos no processo, claro que representado.
3 ) Sem um processo de capacitação continuo.
portanto Excelentissimo Sr Comandante Geral vivemos um momento dificil no ambito interno, cheios de incertezas e falta de motivação, certamente que Vossa Excelencia quando era Tenente passou por muitos momentos de frustações e olhe que ja tivemos tempos aureos e que por diversas vezes questionou postura adotadas. Ouvimos muitas propagandas, discuros, seminarios onde mostram muitas realiações, contudo é dificil vermos essas realizações na pratica. Muitas das vezes as circunstâncias aparenta uma certa dureza em nossas palavras, mas apenas reflete o desgaste que sofremos no dia a dia como executores do sistema tão cheio de cobrança para quem não tem nada. Finalizando fica uma informação para reflexão de todos nós.
- Como pode uma Unidade Policial que tem um efetivo de aproximadamente 90 policiais, possui quase 100´pistolas calibre .40 e outra Unidade que tem um efetivo de aproximadamente 700 policiais, possui em torno de 70 pistolas calibre .40 da pra se fazer um policiamento sério?
sábias palavras Marcos
ResponderExcluirSr. Coronel o senhor sabe que tudo isso que é dito é a pura verdade,falta equipamento,nenhum plano de carreira serio,sem viaturas,salarios baixos, CIPM sem nenhuma estrutura,falta agua para beber,sem banheiro,sem lugar para trocar de roupa, tem CIPM que só esta no papel, e o senhor quer que diga quem esta falando(comentando)sabemos que só pode ser dito o que se quer, falar o que não deve, vem a velha frase. SE FALAR DEMAIS PARA A CIDADE DE COCOS IRAS!!!
ResponderExcluirSD DE DEUS
senhor comandante a questao dos excendentes postar anonimo muuitos como eu e por falta de informacao e nao falta de respeito pela corporacao por isso quero lhe dizer mais uma vez ,agora e a vez da pm ou do governo da uma resposta para agente .comandante sonhamos com essa vaga na pm estudamos dia e noite para estarmos na colocamos que nós encontramos hoge mais vc nao posta nada a respeito comandante para conseguir ficar habilitado nessa prova da pm de 2008 e necessario muito conhecimento por isso nao e justo que vcs deixem agente de fora e nos excluar feito lixo humano sem nenhum direito pois no edital de 2008 nao dizia que só iria chamar o numero exato de vagas .por isso merecemos uma chance pelo menos formar mais uma turma.
ResponderExcluirsr. comandante,
ResponderExcluirparabens pelo trabalho que o senhor vem fazendo sabemos que o senhor já foi soldado
e presizamos entender que a demanda ,os baixos salarios não depende do senhor os anseios da tropa e os mesmos anseios da comunidade brasileira falta tudo ,saude,educação,segurança e emprego etc.
mais o nosso presidente que já foi boia fria atinjiu cuase 80% de popularidade, no mundo só que atinjiu este patamar foi jesus cristo e nelson mandela.
faltou coragem ao nosso presidente para se juntar aos militares e dar um colpe militar mais um colpe militar para botar os ladrões na cadeia fechar o congresso e um abisurdo um deputado ter uma remuneração 130 mil reais no pais que tem pessoas passando fome por isso que falta dinheiro para pagar bem os policiais ,professores emfim a classe trabalhadora em geral
...nesse tipo de site a identificação é por demais complicada tecnicamente e o caminho mais curto ao se selecionar o perfil é a opção "anônimo", contudo causa-me estranheza essa preocupação do comando uma vez que se propôs livremente a adentrar e interagir com os seus comandados nesse estranho território(a net).
ResponderExcluirA solução obvia é apenas uma:desista dessa idéias, abandone o debate; feche o site!
Com o devido respeito ao senhor e a sua função, o anonimato será um aliado a sua busca por saber como seus comandantes estao tratando a sua tropa, e como essa se sente diante de tantas humilhações e perseguições, seus oficiais precisam respeitarem os praças como profissionais e pais de familia e deixarem de se acharem donos da verdade e não alcançaveis à justiça interna pois se temessem isto não continuariam roubando, humilhando, perseguindo e usando sua função como se fosse uma empresa particular e que so tem o objetivo de encher os bolsos enquanto estiver no comando. Comandante que nao dispoe nos seus quarteis de alojamentos dignos, banheiros, não respeitam seus subordinados e não passam de mercenários em busca de promoções e acumulo de riquezas. Esse espaço foi a melhor coisa que o senhor criou, se quiser continuar com os olhos vendados e temer seus oficiais subordinados, feche, acabe com o unico meio de saber as coisas erradas que nao cehgam ao seu gabinete e seja apenas mais um que ocupou o cargo maximo da instituição e apenas serviu pra o seu estatus pessoal. Enquanto a policia não zelar por seus profissionais e os oficias deixarem de arrogancia o anonimato será a arma para mostrar os desmandos da instituição.
ResponderExcluirParabéns Mascarenhas,bela fala .
ResponderExcluirRaniere Lacerda
excedente região 04
Amigos o Comandante na sua mensagem não fala deste tipo de anonimato que estamos comentando o proprio site dispõe para todos nós a opção de anonimato. Temos que ser inteligente do mesmo jeito que êle demonstra.
ResponderExcluir