segunda-feira, 19 de abril de 2010
Micareta de Feira de Santana finalizada
A Polícia Militar da Bahia, mais uma vez, garantiu a paz na mais antiga micareta do país, a Micareta de Feira de Santana que, este ano, comemorou sua 72ª edição. Para garantir a segurança dos foliões, a PMBA, através do 1º Batalhão, empregou um efetivo de 5 mil policiais militares, divididos em patrulhas que atuaram em todo o circuito "Maneca Ferreira". Nos quatro dias da folia, a festa atraiu mais de um milhão de pessoas, segundo dados da Prefeitura Municipal.
O esquema de policiamento da PM no circuito e no seu entorno foi reforçado com a chegada de policiais militares de várias unidades operacionais, além de unidades táticas e especializadas das Rondas Especiais (RONDESP), do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), da Cavalaria, do Batalhão de Choque, do Grupamento Aéreo, do Corpo de Bombeiros, dos Alunos Oficiais da Academia da PM e de várias unidades especializadas do interior, como a CIPE-Cerrado, a CIPE-Semi-Árido e outras. No percurso da Micareta, foram instalados 33 postos elevados de observação e 13 câmeras de monitoramento. Nas ruas, com um novo sistema de informações, policiais militares atuavam com celulares (BlackBerry) e 400 rádios portáteis, o que possibilitou o gerenciamento de suas ações, garantindo a eficácia da atividade policial.
Foram montados também 4 postos, localizados na Avenida Presidente Dutra, nos cruzamentos com as ruas Frei Hermenegildo, Caramuru, Barão de Cotegipe e Av. Maria Quitéria. Já no Centro de Cultura Amélio Amorim e no Instituto de Educação Gastão Guimarães, os postos de reunião de tropa facilitavam o deslocamento das patrulhas e permitiam maior rapidez na intervenção das ocorrências. O sistema de segurança contou ainda com o Centro de Inteligência e Decisão Estratégica (CIDE), que funcionou 24 horas por dia.
Além do patrulhamento na festa, o policiamento foi reforçado nos terminais de transportes coletivos e rodoviários e nas instalações de serviços essenciais. A RONDESP e o pelotão de cavalaria atuaram no policiamento dos pontos de ônibus da Estação de Transbordo Central, no Terminal de Ônibus da Praça do Nordestino; Terminal de Ônibus da Rua J.J. Seabra; Terminal de Ônibus da Rua Juracy Magalhães; Terminal de Ônibus da Rua Santo Antonio (Capuchinhos); e Terminal de ônibus da Av. Senhor dos Passos. O Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual, através da 5ª Cia/2º Pelotão e do apoio da Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), reforçou as barreiras e os postos rodoviários, com o objetivo de identificar e impedir o acesso à cidade de veículos irregulares, bem como armas, drogas e todo tipo de material ilícito.
O Departamento de Comunicação Social da PM também contribuiu com a festa na realização de todo o acompanhamento das ocorrências, veiculando diariamente os principais fatos do evento, recepcionando e prestando esclarecimento a toda a imprensa, principalmente após as reuniões de avaliação. De acordo com os dados estatísticos apresentados, não houve registro de morte no circuito e as estatísticas apontam queda no número das principais ocorrências policiais.
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Com relação à festa, foi bem tranquilo.
ResponderExcluirMas algumas coisas ainda me incomodam nessa PM.
Uma delas é o fato de uma quantidade absurda de PM escalados no apoio à CAAF,P3 e almoxarifado.Todos esses com um único objetivo: Receber o teto máximo da diária de micareta.
Um montão de PM de várias cias escalados nessa função.Espero que no próximo ano haja mais bom senso por quem de direito,porque no carnaval deste ano foi a mesma coisa.
A P3 do 1ºBPM é muito desorganizada.A escala de micareta só saiu depois que a gente já estava no terreno.O que mais me impressiona é o fato de numa sala tão apertada caberem 9 policiais (que não fazem nada) e o mais absurdo é que só há 02 computadores.
ResponderExcluirNo mais, o serviço de micareta foi tranquilo...cumprimos mais uma vez a nossa missão.
Agora esperamos receber os tickets que ainda não saíram.
senhor coronel venho atraves desta informa-lo que as varias tropas que foram empregadas no micareta de feira foram extremamente humilhados tanto pela alimentaçao como pela instalaçao e tambem pela remuneraçao,sera que as tropas que foram de suas cidades distantes de feira terao que reçeber a mesma remuneraçao de quem mora nesta referida cidade?agradeço a vsª e aguardo resposta
ResponderExcluirSr Coronel, Muita boa atuação de nossa PM em FSA, agora Comando, o Sr deve de imediato ´´rever´´ a situação de companheiros nossos, com ficha suja, muitos com sindicâncias pendentes, outros com sindicâncias sem solução( caracterizando inpunidade), porta na cinta uma bela pistola, uma mochila cheia de cartuchos, e o pior, de serviço estando? não atira em ninguem. Absolutamente ninguem mesmo.
ResponderExcluirLevante essa bandeira meu Comando, aperte os Cmts de OPMs se o guerreiro tem qualquer problema, nada de portar armas.
Se o Comando fizer um questionario para o PM preencher quando solicitar porte de arma, eu duvido que ele queira preencher.. no preenchimento dos requisitos terá questões que despertam o maquiavelismo e a maldade, dai o PM desiste, sabendo que, não será liberado o seu porte.
A IMPUNIDADE GERA VIOLÊNCIA...
Uma pena não ter sido citado o excelente trabalho do pessoal do Nucleo de Apoio ao Policial Militar, que com um trabalho de aferição de pressão, conseguiu evitar danos a saúde de 12 Policiais que iriam entrar de serviço.
ResponderExcluirsr.comandante geral.gostaria de saber se não vai haver casas do projeto minha casa minha vida, para os policiais militares inativos? parabèns pela promoções dos sargentos.
ResponderExcluirum abraço boa sorte.
Sr. Coronel,
ResponderExcluirQuero registrar nesse espaço o meu repúdio em relação às péssimas condições do alojamento (Diocesano) no micareta de Feira de Santana. No dormitório não existia uma mínima organização, o espaço das camas erá bastante reduzindo, não existia nenhuma separação por tropa. O local é completamente isolado da cidade, impedindo a oportunidade do lazer na folga do serviço. A alimentação oferecida foi de péssima qualidade, muitos policiais inclusive se sentiram mal com a alimentação, um total desrrespeito com um policial militar. Para finalizar, o serviço foi pago como hora-extra, inclusive para policias que deslocaram mais de 500 km do seu local de serviço. Espero que situações como essa não se repitam, porque é um total desestimulo para um policial sair de casa, viajar mais de 500 km para prestar um bom serviço para a sociedade e ao chegar no local é tratado de uma forma totalmente desrrespeituosa.