sábado, 27 de fevereiro de 2010

O 185º Aniversário da PMBA


Com os desígnios da Majestade Imperial, aos 17 dias de fevereiro de 1825, fora organizado, para garantir a "tranqüilidade e segurança pública da cidade Bahia", o Corpo de Polícia, hoje honrosamente denominado Polícia Militar da Bahia. A partir daquele momento, a corporação se organizou, expandiu sua atuação e ocupou todo o território baiano, transformando-se em uma força incólume, complexa e indispensável ao funcionamento do Estado.

Nessa gloriosa trajetória, não há como deixar de ressaltar o incomensurável valor dos nossos Soldados, nas incontáveis e espinhosas campanhas, quando muitos deles sacrificaram as suas vidas, lutando pelos ideais de bem servir ao seu povo. São homens e mulheres, de ontem e de hoje, que têm emprestado seus inestimáveis esforços, para garantirem, com coragem e resignação, a integridade dos bens mais valiosos dos cidadãos, assim como a efetividade dos poderes constituídos.

Foram muitas responsabilidades assumidas ao longo da história, e, por vezes, surgiram óbices na jornada, mas nunca tiraram o brilho da força que sempre permanecerá invicta. E sem deixar de apelar para a pujante tradição dos nossos antepassados, a Polícia Militar da Bahia olha para o futuro empreendendo o seu grande projeto de MOTIVAÇÃO e MODERNIZAÇÃO.

Exemplo concreto dessa intenção tivemos com a realização do último Carnaval. Como foi evidenciado por quase todos os segmentos envolvidos na Grande Festa, os policiais militares demonstraram preparo técnico e um alto grau de responsabilidade, sem deixar de inovar nos procedimentos. Para o sucesso dessa grande operação, destacamos as sucessivas instruções do efetivo atreladas aos princípios dos direitos humanos, muitas delas conduzidas, pessoalmente, por este Comandante-Geral.

Em se tratando ainda da avaliação da atividade policial e a respeito das abordagens de alguns setores da imprensa falada, escrita e televisada, entendemos que, embora o número de mortes e assaltos em um fim de semana se constitua num dado significativo, o que efetivamente mede a competência da polícia é o numero de casos resolvidos e de criminosos presos e enviados a justiça.

O Governo do Estado tem feito a sua parte no fortalecimento da segurança pública com cidadania, ao propor a reestruturação de carreiras dos PMs, o que representa um grande passo nos processos de valorização profissional. A presença desse Estado se vivifica ainda mais nas unidades de policiamento ostensivo, que servem diretamente às comunidades da capital e interior, através da aquisição de novos equipamentos de proteção individual, comunicação e viaturas.

Portanto, devemos deixar claro que diante de notícias de possíveis atuações negativas da PMBA, afirmamos, mais uma vez, que, a partir de grandes eventos que envolvem milhares ou até milhões de pessoas, temos a oportunidade de mostrar à sociedade o modelo de Polícia Militar que estamos construindo, de forma séria e cuidadosa. Asseveramos, para todos os cidadãos, que em nossa organização não há espaço para atitudes desalinhadas com os propósitos da verdadeira democracia.

Alguns poucos, que certamente desconhecem a história da nossa Corporação, às vezes se lançam à sanha de julgá-la com manifesta ingratidão. Todavia, rogamos, aos espíritos mais exaltados, que antes de exporem publicamente seus ressentimentos, melhor seria fazer uma reflexão pessoal, buscando compreender os verdadeiros motivos das suas angústias e amarguras. Chegou a hora de decidirmos o que realmente queremos, pois, para os que não encontram satisfação em pertencer às nossas fileiras, asseguramos a total liberdade de trilharem por caminhos que sejam mais convenientes aos seus propósitos e vocações.

Neste ensejo, lembramos ser esta também uma oportunidade singular para reconhecermos os valorosos militares desta e de outras forças, bem como integrantes da sociedade civil, os quais se destacaram pelos relevantes serviços prestados à Corporação, e que, por indicação do Conselho do Mérito Policial Militar, foram agraciados pelo Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, sendo-lhes conferidas as Medalhas do MÉRITO POLICIAL MILITAR e do MÉRITO MARECHAL ARGOLO, de modo a simbolizar os mais sinceros agradecimentos da Polícia Militar da Bahia.

Por fim, resta-nos agradecer aos cidadãos desta terra por acreditarem em nossa Instituição, através da confiança e da credibilidade depositadas em nossos trabalhos, ocasião em que reafirmamos a grande vontade de bem servi-los. E com a mais sublime de todas as alegrias, dedicamos esse aniversário aos inestimáveis policias militares, que defendem o nosso território há 185 anos, sempre conduzidos e motivados pelo desejo de buscar melhores dias para o nosso povo, que se orgulha por saber, que sempre terá ao seu lado a eterna Milícia de Bravos.

Muito obrigado!


Nilton Régis Mascarenhas
Comandante Geral

3 comentários:

  1. Comandante,

    Vim aqui hoje fazer um pedido:

    A exemplo deste blog, precisamos de um canal de comunicação com o departamento pessoal, pq estamos entrando em muitas escalas extras e não estamos sendo remunerados, aqui na p3 ninguém sabe informar nada.

    Peço desculpas aos colegas por ter mudado o foco do assunto, mas há muito tempo venho querendo falar sobre esse assunto.

    ResponderExcluir
  2. Comandante,

    Poderia o Sr. falar sobre as aposentadorias?
    desde Março/2009 meu espôso deu entrada e até
    agora não saiu.
    Deus o proteja.
    Vera

    ResponderExcluir
  3. É verdade mesmo, aqui em na Companhia de Xique-Xique, área do 7ºBPM/Irecê, na festa de aniversário da cidade, foram pagas horas extras em 2007, e nos anos de 2008 e 2009, fomos escalados na marra, sem receber um tostão, com a equiscência do Cmt da Cia e do BPB, sem dar o que é de direito dos policiais militares, pois deveria pagar pelo menos uma diária para o PM de serviço, mas a realidade da Unidade é que poucos recebem e os praças não veem nada, observe o BIO e constate a realidade.

    ResponderExcluir

 

Copyright 2009 Todos os Direitos Reservados | Revolution church Blogger Template by techknowl | Original Wordpress theme byBrian Gardner